sexta-feira, 21 de junho de 2013

terça-feira, 4 de junho de 2013

2012










Avenida Brasil (2012) no Novelão da Semana, exibido no Vídeo Show (de 13 a 31 de maio de 2013).

Agradecimentos: Sr. Leão das Cavernas (pelo upload dos vídeos)


PARTE 1


Novelão - Avenida Brasil [2012] Parte 1/3 por LeaodasCavernas



PARTE 2


Novelão - Avenida Brasil [2012] Parte 2/3 por LeaodasCavernas


PARTE 3 (FINAL)

Novelão - Avenida Brasil [2012] Parte 3/3 por LeaodasCavernas

terça-feira, 28 de maio de 2013

domingo, 5 de maio de 2013


2008









Resumo da novela A FAVORITA, exibido no Novelão da Semana, do Vídeo Show (de 22 de abril a 3 de maio de 2013).


Agradecimento: Sr. Leão (pelo upload do vídeo)



Novelão - A Favorita [2008] por LeaodasCavernas

quinta-feira, 2 de maio de 2013

sábado, 27 de abril de 2013

2013

MUSICAL


O gaúcho Nico Nicolaiewsky canta "Ai, Se Eu Te Pego" e "Tô Nem Aí", no Programa do Jô (26/04/2013). Um exemplo de como um artista pode fazer ótimas releituras de músicas bem populares, de gosto duvidoso...



Nico Nicolaiewsky no Jô (2013) - Ai, Se Eu Te... por memoriadatv

domingo, 21 de abril de 2013

2001









Fernanda Montenegro e Raul Cortez juntos na novela "As Filhas da Mãe" (2001). Na cena, em festa organizada por Alessandra (Bete Coelho) e Tatiana (Alessandra), Arthur e Lulu (personagens de Raul e Fernanda) dançam o flamenco.





As Filhas da Mãe (2001) - Fernanda Montenegro e... por memoriadatv

segunda-feira, 15 de abril de 2013


Morre, aos 89 anos, a atriz Cleyde Yáconis.




Cleyde Yáconis morreu, aos 89 anos, em São Paulo nesta segunda-feira, 15.  A informação foi confirmada pela assessoria do do Hospital Sírio Libanês para o EGO, mas não revelou mais detalhes. Desde o final de março, a atriz estava internada no hospital.


Veja o comunicado do Hospital Sírio Libanês:  "A senhora Cleyde Becker Yaconis, 89 anos, faleceu na tarde desta segunda-feira, 15 de abril de 2013, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde estava internada desde outubro de 2012. O corpo será velado nesta terça-feira, no distrito de Jordanésia, município de Cajamar, onde será sepultado."

Em 2010, a atriz passou por uma cirurgia no hospital Barra D'Or na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e ficou internada por seis dias devido a uma queda que sofreu, tendo fraturado a cabeça do fêmur.

Em seu último papel na televisão, a atriz interpretou a personagem Brígida, na novela "Passione", que era casada com Antero, vivido por Leonardo Villar, e tinha um relacionamento misterioso com seu motorista, Diógenes, personagem de Elias Gleiser.


Entre seus trabalhos na TV, destacam-se as novelas: Mulheres de Areia, Os Inocentes, Gaivotas, Ninho da Serpente, Rainha da Sucata, Vamp e Torre de Babel. Cleyde Yáconis era irmã da atriz Cacilda Becker.
Cleyde Yáconis nasceu em Pirassununga, São Paulo. Entre 1958 e 1969, a atriz foi casada com o ator Stênio Garcia. Sua estreia no cinema aconteceu em 1954, na produção "Na Senda do Crime". Ao lado de sua irmã, Cacilda, Cleyde fundou o "Teatro Cacilda Becker", junto com Ziembinski, Walmor Chagas e Fredi Kleeman, em 1953, estreando com a peça "O Santo e a Porca", de Ariano Suassuna.

Pelo seu papel na novela "Torre de Babel", Cleyde ganhou o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) de melhor atriz coadjuvante, 1999. Seu primeiro prêmio foi em 1975, por seu trabalho em "Os Inocentes".


Fonte: EGO

sábado, 6 de abril de 2013

2004








Novos nomes e velhos personagens - Vem aí, o remake de CABOCLA.




segunda-feira, 25 de março de 2013


1977














Resumo da novela LOCOMOTIVAS (1977), exibido no Novelão da Semana, do Vídeo Show (de 18 a 22 de março de 2013).


Agradecimentos: Sr. Leão (pelo upload do vídeo)



Novelão da Semana - Locomotivas [1977] por LeaodasCavernas



sábado, 16 de março de 2013

2001









Resumo da novela AS FILHAS DA MÃE (2001), exibido no Novelão da Semana, do Vídeo Show (de 4 a 15 de março de 2013).


Agradecimentos: Sr. Leão (pelo upload do vídeo)



Novelão - As Filhas da Mãe [2001] por LeaodasCavernas

domingo, 10 de março de 2013

Morre, aos 92 anos, atriz Rosita Thomas Lopes.



A atriz Rosita Thomas Lopes(1920-2013) morreu às 20h45 desde sábado (9), no apartamento em que morava na Rua Henrique Dumont, em Ipanema, Zona Sul do Rio. Segundo a nora da atriz, Bárbara Harrington, a causa da morte apontada pelos médicos foi falência múltipla dos órgãos.
De acordo com Bárbara, o velório começa às 13h, na capela 1 do cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio. O enterro está marcado para às 16h, segundo Antônio Tomaz Lopes, filho da atriz.
Antônio contou que a mãe não tinha qualquer problema grave de saúde, mas estava debilitada pela perda de mobilidade nos últimos meses. "Há três meses ela ficou confinada à cama. A partir de então se debilitou apesar de sempre consciente", explicou.
Para ele, a melhor imagem para representar a mãe é de companheirismo. "Ela sempre foi uma referência de pessoa equilibrada e sensata. Nós sempre a procurávamos para buscar conselhos em situações difíceis. Ela foi muito companheira", explicou Antônio que acredita ser também esta característica da atriz uma avaliação dos colegas de teatro. " No meio teatral os colegas dela vão dizer a mesma coisa. Ela era uma pessoa muito centrada", analisou.

Rosita teve também grande atuação em televisão, onde se destacou em diversas novelas com personagens de mulheres elegantes e ricas.  Na TV Globo, Anjo Mau, Brilhante, Rainha da Sucata e Pátria Minha, quando fez a personagem Úrsula Pelegrini estão entre as novelas em que Rosita atuou. A última participação foi em  A Força de um Desejo, na qual interpretou a pesonagem Fabíola.

Informações: G1

domingo, 3 de março de 2013

1988











Resumo da novela VALE TUDO apresentado no Novelão da Semana, no Vídeo Show, entre os dias 18 de fevereiro e 1º de março de 2013.


Agradecimentos pelo upload do vídeo: Sr. Leão


Novelão - Vale Tudo [1988] por LeaodasCavernas

sábado, 2 de março de 2013

VÍDEO
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CENA DO PENÚLTIMO CAPÍTULO

Alexandra (Myrian Rios) descobre que não é filha de Karany (Walmor Chagas).
Participam também da cena os atores: Mário Cardoso, Carlos Augusto Strazzer, Tetê Medina e Fernando José.
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Coração Alado (Globo - 1980/81)



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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013



 2003












Dan Stulbach é uma das grandes revelações na TV, em MULHERES APAIXONADAS.











segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013








VÍDEO

Edição de FERA RADICAL (1988), exibida no Novelão da Semana, do Vídeo Show, entre os dias 28 de janeiro e 8 de fevereiro.


Agradecimentos: Sr. Leão


Novelão - Fera Radical [1988] por LeaodasCavernas

domingo, 3 de fevereiro de 2013

sábado, 2 de fevereiro de 2013

1981












VÍDEO

Leonor (Renata Sorrah) quer esquecer o pacto que fez com Inácio (Dênis Carvalho) e não quer mais o divórcio.



Brilhante (1981) - Leonor não quer mais se... por memoriadatv



40 INTERPRETAÇÕES FEMININAS ANTOLÓGICAS DA TV     Parte 1
por Guilherme Staush 



Elas foram presenteadas com personagens magníficas, e souberam extrair o máximo das mulheres extraordinárias que representaram. Fruto do talento de atrizes que souberam aproveitar muito bem a oportunidade que toda grande atriz deveria ter. O resultado não poderia ser diferente: interpretações antológicas de atrizes que entraram para sempre na história da nossa teledramaturgia. Nesta postagem, dividida em três partes, listei minhas 40 preferidas, sem ordem de importância, direto das páginas dos folhetins brasileiros.




1. YARA CORTES (Dona Xepa) - 1977

Em 1977, ainda era possível que uma novela das 6 tivesse como protagonista uma senhora de quase 60 anos, que se despia de todas as vaidades, e aparecia no vídeo com a cara lavada, sem nenhuma maquiagem, figurinos simples, e os cabelos sem pintura, presos por grampos. Yara Côrtes segurou a novela Dona Xepa no talento, e que talento! A atriz deitou e rolou como a feirante humilde, analfabeta, levemente escandalosa, mas com um coração enorme, que dava o que podia e o que não podia para os filhos ingratos. Duelos memoráveis entre mãe (Yara) e filha (Nívea Maria).



2. TEREZA RACHEL (Louco Amor) - 1983

A poderosa e malvada embaixatriz Renata Dummond, que escondia sua origem simples e seu nome de batismo - Agetilde Rocha - foi um papel sob medida para o talento de Tereza Rachel em interpretar grandes vilãs. Em Louco Amor ela esteve irretocável na pele de uma das megeras mais famosas de Gilberto Braga. Não faltaram as mais diversas situações clássicas, típicas dos folhetins do autor: chantagens envolvendo gravações em fita cassete, tentativas de homicídio, armação de flagrantes, e por aí vai. Um prato cheio para a atriz usar e abusar da voz e das expressões facias, deliciando os telespectadores.



3 e 4.   CONSUELO LEANDRO e REGINA CASÉ (Cambalacho) – 1986

Nunca houve na teledramaturgia uma dupla de comediantes, atuando como mãe e filha, tão perfeitas como Consuelo Leandro e Regina Case - Lili Bolero e Tina Pepper, respectivamente. Qualquer cena das duas é diversão garantida em Cambalacho, a melhor novela de Sílvio de Abreu, na minha opinião. A primeira escondia seu passado nebuloso, omitindo a paternidade da filha, e inventando que tinha levado uma rasteira da cantora Ângela Maria, que conseguira vencer um concurso da rádio subornando o maestro para que ele desafinasse no momento em que sua concorrente cantasse. Já a segunda, nutria o sonho de ser rica a qualquer preço, e conseguir o homem de seus sonhos, nem que para isso fosse preciso fazer um pacto com a Salamandra. Regina e Consuelo deram um verdadeiro show em cena!


5. DRICA MORAES (Xica da Silva) – 1995

Está para nascer uma vilã que chegue aos pés de Violante Cabral. A coleção de maldades da vilã-mor da teledramaturgia é de dar inveja até mesmo a uma Odete Roitman: vai desde a contratação de um escravo bem dotado para visitar sua madrasta no cativeiro, diariamente, para torturá-la sexualmente, até a artimanha de esconder um objeto de magia negra entre os pertences da escrava Xica, sua rival, para que esta fosse acusada de bruxaria, e presa pela inquisição. Drica Moraes interpretou com brilhantismo uma personagem melancólica, malvada, invejosa e recalcada, moldando com maestria as diversas faces sombrias de senhorinha Violante: uma das maiores vilãs de todos os tempos.


6. ARLETE SALLES (Lua Cheia de Amor) – 1991

Um dos papeis mais marcantes da carreira de Arlete Salles foi, sem dúvida, a alpinista social Kika Jordão, que em suas inúmeras perseguições à socialite Laís Souto Maia (Suzana Vieira), fez o público delirar com suas insanidades. Seus planos mirabolantes para conseguir abrir as portas douradas da sociedade, e ficar amiga da “translumbrante” Laís, renderam os melhores momentos de Lua Cheia de Amor. É num momento desses que o telespectador percebe a importância de se ter a atriz certa para uma personagem. Arlete fez Kika entrar para a história. A novela é mais lembrada justamente por sua personagem.



7. JOANA FOMM (Tieta) – 1989

A caricatura de Perpétua - quase uma bruxa malvada saída de um conto infantil - não impediu que Joana Fomm exercitasse, de forma bem humorada, seu papel predileto nas telenovelas – o da grande vilã. Assim, a irmã feia de Tieta infernizou a vida dos habitantes de Santana do Agreste, e colocou a personagem em um lugar de destaque na imensa coleção de vilãs da atriz. Não tem como esquecer da tribufu, que por muito pouco, não levantou voo montada numa vassoura.




8. MARIA LUÍSA MENDONÇA (Engraçadinha – Seus Amores & Seus Pecados) – 1995

Em seu segundo papel na TV, a atriz Maria Luisa Mendonça já enfrentava um dos maiores desafios de sua carreira – o de viver uma personagem tão complexa, criada por Nelson Rodrigues. Letícia foi a alma da minissérie, e a atriz roubou todas as cenas em que apareceu ao lado da protagonista – Cláudia Raia.  Maria Luísa viveu com maestria, não deixando nada a desejar se comparada às atrizes veteranas, a história da menina que nutria uma paixão desmedida pela prima, e que a levou até as últimas conseqüências, moldando com perfeição a trajetória da personagem nas duas fases da minissérie. A cena do suicídio de Letícia, no último capítulo, é uma das mais bonitas da teledramaturgia.




9. YARA AMARAL (Anos Dourados) – 1986

A hipocrisia de Celeste Carneiro foi ressaltada com perfeição por Yara Amaral na minissérie de Gilberto Braga. A mãe da protagonista Lurdinha (Malu Mader) vivia num mundo sustentado por aparências, onde o falso moralismo permeava a vida infeliz da megera. Mais um brilhante trabalho da atriz, que mesmo nos momentos de exagero nas caras e bocas, não deixou a personagem cair na caricatura, dando o tom certo à uma mãe ensandecida ao descobrir que sua filha foi deflorada, e estava grávida do filho de uma desquitada.



10. MARÍLIA PÊRA (O Primo Basílio) – 1988

A forma bastante peculiar de Marília Pêra se expressar faz com que suas personagens sejam todas muito parecidas. Sempre com um sorriso sarcástico, e falando pausadamente, a atriz vem se tornando repetitiva na televisão. Juliana, da minissérie O Primo Basílio, entretanto, talvez seja a personagem em que Marília mais conseguiu se libertar dos maneirismos que acompanham a atriz, principalmente em seus últimos trabalhos.
As seqüências em que a empregada Juliana faz chantagem com a patroa (Giulia Gam), ou mesmo as finais, em que sua personagem morre, tornaram a minissérie de Gilberto Braga, adaptada da obra de Eça de Queirós,  inesquecível. Sem dúvida, um dos melhores momentos da atriz na TV.





 continua na próxima postagem ...



sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013




40 INTERPRETAÇÕES FEMININAS ANTOLÓGICAS DA TV     Parte 2
por Guilherme Staush





11. 12. 13. e 14.  REGINA DUARTE, BEATRIZ SEGALL, RENATA SORRAH e GLÓRIA PIRES (Vale Tudo) - 1988




É inegável que Vale Tudo é um dos maiores sucessos da TV brasileira, e o elenco, muito bem escalado, tem grande responsabilidade nesse feito. Beatriz Segall deu vida a uma das vilãs mais odiadas da teledramaturgia. Sua Odete Roitman usou e abusou do poder de controlar a vida de todos à sua volta, e acabou colocando tudo a perder justamente por se apaixonar por um sujeito tão inescrupuloso quanto ela. Odiada por todos, a vilã acabou sendo assassinada por engano... vejam só! O alvo era outro: Maria de Fátima, a primeira grande vilã de Glória Pires, que, a partir daí, entrou para o seleto grupo das grandes atrizes brasileiras. Uma personagem sob medida para Glória, que soube aproveitar muito bem todos os momentos da alpinista social que acreditava que só se daria bem se casasse com um homem rico. Por outro lado, sua mãe, Raquel Acioli, brilhantemente interpretada por Regina Duarte, era cheia de princípios, e sustentava a ideia de que só à custa de muito trabalho é que alguém poderia vencer na vida.
É normal que as grandes vilãs de uma novela ganhem mais destaque na mídia e sejam sempre mais lembradas pelo público. Por essa razão, Regina Duarte foi uma das mais injustiçadas na época em que a novela estava no ar. A atriz fez um trabalho fenomenal, com uma personagem difícil - a heroína da história - aquela que é enganada por todos durante a novela inteira e que, muitas vezes, acaba sendo odiada pelo público no lugar das vilãs. Em se tratando de uma novela de Gilberto Braga, um autor conhecido por escrever personagens malvadas com maestria, brilhar com um papel de heroína torna-se mais difícil ainda, e Regina conseguiu isso, com louvor, dando o contraponto necessário para que Glória Pires também brilhasse com seu papel de filha ingrata e egoísta.
Heleninha Roitman, interpretada por Renata Sorrah, também foi um grande destaque da novela. Poucas vezes se viu uma atriz interpretar tão bem uma alcoólatra na TV, coisa dificílima de se fazer. Helena, por ser a rival de Raquel, na disputa do amor por Ivan (Antonio Fagundes), foi amada e odiada pelo público, mas criou momentos memoráveis nos diversos escândalos dados por sua personagem ao longo da novela, quando ficava embrigada.



15. DÉBORA DUARTE (Pecado Capital) – 1975

Vilminha, a filha problemática de Salviano Lisboa, deu à sua intérprete, Débora Duarte, todas as ferramentas necessárias para que a atriz brilhasse em cena, desde os momentos de carência da personagem, embalados pela linda flauta de Borelly, em “Dolannes Melodie”, até os momentos de doideira total, quando extrapolava. Vilminha aprontou poucas e boas na mansão dos Lisboa, quase levando o pai à loucura, e Débora imortalizou a personagem.






16. ROSAMARIA MURTINHO (Pai Herói) – 1979

E já que o assunto são as “maluquinhas” criadas por Janete Clair, vamos a mais uma delas: Walkíria. Assim como a Vilma de Pecado Capital, vivia num mundo todo particular, deixando todos a sua volta à beira da loucura. Numa antológica cena da novela, a personagem sobe no terraço de um prédio e ameaça se jogar lá do alto, sendo resgatada pelos bombeiros, e levada até o chão, presa a um cabo de aço. Uma cena difícil, marcante na carreira da atriz, que dispensou dublês, num ato de muita coragem. A dupla com Cláudio Cavalcanti funcionou muito bem em cena, e Rosamaria brilhou, mais uma vez.




17. ADRIANA ESTEVES  (Avenida Brasil) - 2012


O que teria sido de Avenida Brasil sem Adriana Esteves? Provavelmente o mesmo que Vale Tudo sem Beatriz Segall. A atriz, depois de ser duramente criticada no início de sua carreira, deu a volta por cima e criou um dos tipos mais odiados e amados (ao mesmo) pelos telespectadores. Carminha foi sucesso na TV, nos jornais, nas revistas, nas redes sociais, nas salas e nas cozinhas de todo o Brasil. A popularidade da novela foi algo jamais visto, e Adriana deu vida com brilhantismo à uma personagem difícil: malvada, irônica e divertida – tudo na medida certa! E colocou Carminha no grupo das maiores vilãs de todos os tempos. E não foi culpa da Rita, não!



18.  ZEZÉ POLESSA (Memorial de Maria Moura) - 1994

A própria reencarnação do demônio – assim pode ser definida Firma, a rival de Maria Moura, da minissérie adaptada da obra de Raquel de Queiroz. Zezé Polessa criou um tipo sádico e asqueroso, a começar pelo aspecto masculinizado e rude da personagem, desprovida de qualquer educação, e pela crueldade que demonstrava – principalmente com as mulheres – e o ódio que nutria por Maria Moura. 
Em apenas 4 anos, a atriz fez os telespectadores esquecerem a doçura de Naná, sua primeira personagem de grande sucesso junto ao público, na novela Top Model, e criou momentos inesquecíveis ao encarnar com maestria uma personagem tão diabólica: a cena em que Firma é castigada e obrigada a ter sua perna serrada após ser ferida com uma arma de fogo, no último capítulo da minissérie, é uma das mais terríveis de se assistir.



19.   RENY DE OLIVEIRA  (Sítio do Picapau Amarelo) – 1978-1982

A mais lembrada de todas as Emílias que passaram pela primeira versão do infantil Sítio do Picapau Amarelo, produzido pela Rede Globo, Reny de Oliveira encarnou com perfeição a boneca de pano, com olhos de retrós e boquinha de batom, que despejava sua “torneirinha de asneiras” em quem estivesse por perto toda vez que abria a matraca. A voz característica e o jeito desengonçado da personagem criada por Monteiro Lobato foram encarnados com perfeição por Reny, que num ato de rebeldia, e por não suportar mais tamanha dimensão que Emília havia dado à sua carreira de atriz, acabou por fazer um ensaio na revista Playboy para se livrar de vez da personagem.



20.   NORMA BLUM (Ciranda de Pedra) - 1981

Depois de viver tantas heroínas românticas, a carreira de Norma Blum deu um giro de 180 graus quando a atriz encarnou sua primeira vilã na TV – a governanta alemã Frau Herta, na mansão de Dr. Prado (Adriano Reys). A atriz esteve extraordinária ao encarar o grande desafio de atuar fazendo um sotaque alemão, interpretando uma personagem tão rígida e fria, de forma contida, sem exagerar nos trejeitos. No final da novela, quando sua personagem é tomada por uma doença terminal, a atriz deu um verdadeiro show em cena. Ciranda de Pedra, além de ser uma das melhores novelas das 6 de todos os tempos, tendo uma ótima adaptação e reconstituição de época, ainda presenteou o público com interpetações como a de Norma.


continua na próxima postagem ...