1976
Quem é que entende este Casarão?
Revista Sétimo Céu (1976)
sexta-feira, 21 de junho de 2013
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terça-feira, 4 de junho de 2013
2012
Avenida Brasil (2012) no Novelão da Semana, exibido no Vídeo Show (de 13 a 31 de maio de 2013).
Agradecimentos: Sr. Leão das Cavernas (pelo upload dos vídeos)
PARTE 1
Novelão - Avenida Brasil [2012] Parte 1/3 por LeaodasCavernas
PARTE 2
Novelão - Avenida Brasil [2012] Parte 2/3 por LeaodasCavernas
PARTE 3 (FINAL)
Novelão - Avenida Brasil [2012] Parte 3/3 por LeaodasCavernas
Avenida Brasil (2012) no Novelão da Semana, exibido no Vídeo Show (de 13 a 31 de maio de 2013).
Agradecimentos: Sr. Leão das Cavernas (pelo upload dos vídeos)
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terça-feira, 28 de maio de 2013
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domingo, 5 de maio de 2013
2008
Resumo da novela A FAVORITA, exibido no Novelão da Semana, do Vídeo Show (de 22 de abril a 3 de maio de 2013).
Agradecimento: Sr. Leão (pelo upload do vídeo)
Novelão - A Favorita [2008] por LeaodasCavernas
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quinta-feira, 2 de maio de 2013
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sábado, 27 de abril de 2013
2013
MUSICAL
O gaúcho Nico Nicolaiewsky canta "Ai, Se Eu Te Pego" e "Tô Nem Aí", no Programa do Jô (26/04/2013). Um exemplo de como um artista pode fazer ótimas releituras de músicas bem populares, de gosto duvidoso...
Nico Nicolaiewsky no Jô (2013) - Ai, Se Eu Te... por memoriadatv
MUSICAL
O gaúcho Nico Nicolaiewsky canta "Ai, Se Eu Te Pego" e "Tô Nem Aí", no Programa do Jô (26/04/2013). Um exemplo de como um artista pode fazer ótimas releituras de músicas bem populares, de gosto duvidoso...
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domingo, 21 de abril de 2013
2001
Fernanda Montenegro e Raul Cortez juntos na novela "As Filhas da Mãe" (2001). Na cena, em festa organizada por Alessandra (Bete Coelho) e Tatiana (Alessandra), Arthur e Lulu (personagens de Raul e Fernanda) dançam o flamenco.
As Filhas da Mãe (2001) - Fernanda Montenegro e... por memoriadatv
Fernanda Montenegro e Raul Cortez juntos na novela "As Filhas da Mãe" (2001). Na cena, em festa organizada por Alessandra (Bete Coelho) e Tatiana (Alessandra), Arthur e Lulu (personagens de Raul e Fernanda) dançam o flamenco.
As Filhas da Mãe (2001) - Fernanda Montenegro e... por memoriadatv
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segunda-feira, 15 de abril de 2013
Morre, aos 89 anos, a atriz Cleyde Yáconis.
Cleyde Yáconis morreu, aos 89 anos, em São Paulo nesta segunda-feira, 15. A informação foi confirmada pela assessoria do do Hospital Sírio Libanês para o EGO, mas não revelou mais detalhes. Desde o final de março, a atriz estava internada no hospital.
Veja o comunicado do Hospital Sírio Libanês: "A senhora Cleyde Becker Yaconis, 89 anos, faleceu na tarde desta segunda-feira, 15 de abril de 2013, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde estava internada desde outubro de 2012. O corpo será velado nesta terça-feira, no distrito de Jordanésia, município de Cajamar, onde será sepultado."
Em 2010, a atriz passou por uma cirurgia no hospital Barra D'Or na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e ficou internada por seis dias devido a uma queda que sofreu, tendo fraturado a cabeça do fêmur.
Em seu último papel na televisão, a atriz interpretou a personagem Brígida, na novela "Passione", que era casada com Antero, vivido por Leonardo Villar, e tinha um relacionamento misterioso com seu motorista, Diógenes, personagem de Elias Gleiser.
Entre seus trabalhos na TV, destacam-se as novelas: Mulheres de Areia, Os Inocentes, Gaivotas, Ninho da Serpente, Rainha da Sucata, Vamp e Torre de Babel. Cleyde Yáconis era irmã da atriz Cacilda Becker.
Cleyde Yáconis nasceu em Pirassununga, São Paulo. Entre 1958 e 1969, a atriz foi casada com o ator Stênio Garcia. Sua estreia no cinema aconteceu em 1954, na produção "Na Senda do Crime". Ao lado de sua irmã, Cacilda, Cleyde fundou o "Teatro Cacilda Becker", junto com Ziembinski, Walmor Chagas e Fredi Kleeman, em 1953, estreando com a peça "O Santo e a Porca", de Ariano Suassuna.
Pelo seu papel na novela "Torre de Babel", Cleyde ganhou o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) de melhor atriz coadjuvante, 1999. Seu primeiro prêmio foi em 1975, por seu trabalho em "Os Inocentes".
Fonte: EGO
sábado, 6 de abril de 2013
segunda-feira, 25 de março de 2013
1977
Resumo da novela LOCOMOTIVAS (1977), exibido no Novelão da Semana, do Vídeo Show (de 18 a 22 de março de 2013).
Agradecimentos: Sr. Leão (pelo upload do vídeo)
Novelão da Semana - Locomotivas [1977] por LeaodasCavernas
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sábado, 16 de março de 2013
2001
Resumo da novela AS FILHAS DA MÃE (2001), exibido no Novelão da Semana, do Vídeo Show (de 4 a 15 de março de 2013).
Agradecimentos: Sr. Leão (pelo upload do vídeo)
Novelão - As Filhas da Mãe [2001] por LeaodasCavernas
Resumo da novela AS FILHAS DA MÃE (2001), exibido no Novelão da Semana, do Vídeo Show (de 4 a 15 de março de 2013).
Agradecimentos: Sr. Leão (pelo upload do vídeo)
Novelão - As Filhas da Mãe [2001] por LeaodasCavernas
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domingo, 10 de março de 2013
Morre, aos 92 anos, atriz Rosita Thomas Lopes.
A atriz Rosita Thomas Lopes(1920-2013) morreu às 20h45 desde sábado (9), no apartamento em que morava na Rua Henrique Dumont, em Ipanema, Zona Sul do Rio. Segundo a nora da atriz, Bárbara Harrington, a causa da morte apontada pelos médicos foi falência múltipla dos órgãos.
De acordo com Bárbara, o velório começa às 13h, na capela 1 do cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio. O enterro está marcado para às 16h, segundo Antônio Tomaz Lopes, filho da atriz.
Antônio contou que a mãe não tinha qualquer problema grave de saúde, mas estava debilitada pela perda de mobilidade nos últimos meses. "Há três meses ela ficou confinada à cama. A partir de então se debilitou apesar de sempre consciente", explicou.
Para ele, a melhor imagem para representar a mãe é de companheirismo. "Ela sempre foi uma referência de pessoa equilibrada e sensata. Nós sempre a procurávamos para buscar conselhos em situações difíceis. Ela foi muito companheira", explicou Antônio que acredita ser também esta característica da atriz uma avaliação dos colegas de teatro. " No meio teatral os colegas dela vão dizer a mesma coisa. Ela era uma pessoa muito centrada", analisou.
Rosita teve também grande atuação em televisão, onde se destacou em diversas novelas com personagens de mulheres elegantes e ricas. Na TV Globo, Anjo Mau, Brilhante, Rainha da Sucata e Pátria Minha, quando fez a personagem Úrsula Pelegrini estão entre as novelas em que Rosita atuou. A última participação foi em A Força de um Desejo, na qual interpretou a pesonagem Fabíola.
Informações: G1
A atriz Rosita Thomas Lopes(1920-2013) morreu às 20h45 desde sábado (9), no apartamento em que morava na Rua Henrique Dumont, em Ipanema, Zona Sul do Rio. Segundo a nora da atriz, Bárbara Harrington, a causa da morte apontada pelos médicos foi falência múltipla dos órgãos.
De acordo com Bárbara, o velório começa às 13h, na capela 1 do cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio. O enterro está marcado para às 16h, segundo Antônio Tomaz Lopes, filho da atriz.
Antônio contou que a mãe não tinha qualquer problema grave de saúde, mas estava debilitada pela perda de mobilidade nos últimos meses. "Há três meses ela ficou confinada à cama. A partir de então se debilitou apesar de sempre consciente", explicou.
Para ele, a melhor imagem para representar a mãe é de companheirismo. "Ela sempre foi uma referência de pessoa equilibrada e sensata. Nós sempre a procurávamos para buscar conselhos em situações difíceis. Ela foi muito companheira", explicou Antônio que acredita ser também esta característica da atriz uma avaliação dos colegas de teatro. " No meio teatral os colegas dela vão dizer a mesma coisa. Ela era uma pessoa muito centrada", analisou.
Rosita teve também grande atuação em televisão, onde se destacou em diversas novelas com personagens de mulheres elegantes e ricas. Na TV Globo, Anjo Mau, Brilhante, Rainha da Sucata e Pátria Minha, quando fez a personagem Úrsula Pelegrini estão entre as novelas em que Rosita atuou. A última participação foi em A Força de um Desejo, na qual interpretou a pesonagem Fabíola.
Informações: G1
domingo, 3 de março de 2013
1988
Resumo da novela VALE TUDO apresentado no Novelão da Semana, no Vídeo Show, entre os dias 18 de fevereiro e 1º de março de 2013.
Agradecimentos pelo upload do vídeo: Sr. Leão
Novelão - Vale Tudo [1988] por LeaodasCavernas
Resumo da novela VALE TUDO apresentado no Novelão da Semana, no Vídeo Show, entre os dias 18 de fevereiro e 1º de março de 2013.
Agradecimentos pelo upload do vídeo: Sr. Leão
Novelão - Vale Tudo [1988] por LeaodasCavernas
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sábado, 2 de março de 2013
VÍDEO
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CENA DO PENÚLTIMO CAPÍTULO
Alexandra (Myrian Rios) descobre que não é filha de Karany (Walmor Chagas).
Participam também da cena os atores: Mário Cardoso, Carlos Augusto Strazzer, Tetê Medina e Fernando José.
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Coração Alado (Globo - 1980/81)
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CENA DO PENÚLTIMO CAPÍTULO
Alexandra (Myrian Rios) descobre que não é filha de Karany (Walmor Chagas).
Participam também da cena os atores: Mário Cardoso, Carlos Augusto Strazzer, Tetê Medina e Fernando José.
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Coração Alado (Globo - 1980/81)
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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
VÍDEO
Edição de FERA RADICAL (1988), exibida no Novelão da Semana, do Vídeo Show, entre os dias 28 de janeiro e 8 de fevereiro.
Agradecimentos: Sr. Leão
Novelão - Fera Radical [1988] por LeaodasCavernas
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domingo, 3 de fevereiro de 2013
1984
VÍDEO
Tereza (Glória Menezes) mostra a Olavo (Marcelo Picchi) e Meg (Lília Cabral) como se educa os filhos.
Corpo a Corpo (1984) - Tereza mostra a Olvao e... por memoriadatv
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sábado, 2 de fevereiro de 2013
1981
VÍDEO
Leonor (Renata Sorrah) quer esquecer o pacto que fez com Inácio (Dênis Carvalho) e não quer mais o divórcio.
Brilhante (1981) - Leonor não quer mais se... por memoriadatv
VÍDEO
Leonor (Renata Sorrah) quer esquecer o pacto que fez com Inácio (Dênis Carvalho) e não quer mais o divórcio.
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40 INTERPRETAÇÕES FEMININAS ANTOLÓGICAS DA TV Parte 1
por Guilherme Staush
Elas foram presenteadas com personagens magníficas, e
souberam extrair o máximo das mulheres extraordinárias que representaram. Fruto
do talento de atrizes que souberam aproveitar muito bem a oportunidade que toda
grande atriz deveria ter. O resultado não poderia ser diferente: interpretações
antológicas de atrizes que entraram para sempre na história da nossa
teledramaturgia. Nesta postagem, dividida em três partes, listei minhas 40 preferidas, sem ordem de importância, direto das páginas dos folhetins brasileiros.
1. YARA CORTES
(Dona Xepa)
- 1977
Em 1977, ainda era possível que uma novela das 6
tivesse como protagonista uma senhora de quase 60 anos, que se despia de todas
as vaidades, e aparecia no vídeo com a cara lavada, sem nenhuma maquiagem,
figurinos simples, e os cabelos sem pintura, presos por grampos. Yara Côrtes
segurou a novela Dona Xepa no
talento, e que talento! A atriz deitou e rolou como a feirante humilde,
analfabeta, levemente escandalosa, mas com um coração enorme, que dava o que
podia e o que não podia para os filhos ingratos. Duelos memoráveis entre mãe (Yara) e
filha (Nívea Maria).
2. TEREZA
RACHEL (Louco Amor) - 1983
A poderosa e malvada embaixatriz Renata Dummond, que escondia sua origem simples e seu nome de
batismo - Agetilde Rocha - foi um papel sob medida para o talento de Tereza
Rachel em interpretar grandes vilãs. Em Louco Amor
ela esteve irretocável na pele de uma das megeras mais famosas de Gilberto Braga.
Não faltaram as mais diversas situações clássicas, típicas dos folhetins do autor:
chantagens envolvendo gravações em fita cassete, tentativas de homicídio,
armação de flagrantes, e por aí vai. Um prato cheio para a atriz usar e abusar da voz e das expressões facias, deliciando os telespectadores.
3 e 4. CONSUELO
LEANDRO e REGINA CASÉ (Cambalacho) – 1986
Nunca houve na teledramaturgia uma dupla de
comediantes, atuando como mãe e filha, tão perfeitas como Consuelo Leandro e
Regina Case - Lili Bolero e Tina Pepper, respectivamente. Qualquer
cena das duas é diversão garantida em Cambalacho,
a melhor novela de Sílvio de Abreu, na minha opinião. A primeira escondia seu
passado nebuloso, omitindo a paternidade da filha, e inventando que tinha
levado uma rasteira da cantora Ângela Maria, que conseguira vencer um concurso
da rádio subornando o maestro para que ele desafinasse no momento em que sua
concorrente cantasse. Já a segunda, nutria o sonho de ser rica a qualquer
preço, e conseguir o homem de seus sonhos, nem que para isso fosse preciso
fazer um pacto com a Salamandra. Regina e Consuelo deram um verdadeiro show em
cena!
5. DRICA MORAES
(Xica da Silva) – 1995
Está para nascer uma vilã que chegue aos pés de Violante Cabral. A coleção de maldades
da vilã-mor da teledramaturgia é de dar inveja até mesmo a uma Odete Roitman:
vai desde a contratação de um escravo bem dotado para visitar sua madrasta no
cativeiro, diariamente, para torturá-la sexualmente, até a artimanha de esconder
um objeto de magia negra entre os pertences da escrava Xica, sua rival, para que esta
fosse acusada de bruxaria, e presa pela inquisição. Drica Moraes interpretou
com brilhantismo uma personagem melancólica, malvada, invejosa e recalcada,
moldando com maestria as diversas faces sombrias de senhorinha Violante: uma das maiores vilãs de todos os tempos.
6. ARLETE
SALLES (Lua Cheia de Amor) – 1991
Um dos papeis mais marcantes da carreira de Arlete
Salles foi, sem dúvida, a alpinista social Kika
Jordão, que em suas inúmeras perseguições à socialite Laís Souto Maia
(Suzana Vieira), fez o público delirar com suas insanidades. Seus planos
mirabolantes para conseguir abrir as portas douradas da sociedade, e ficar
amiga da “translumbrante” Laís, renderam os melhores momentos de Lua Cheia de Amor. É num momento desses
que o telespectador percebe a importância de se ter a atriz certa para uma
personagem. Arlete fez Kika entrar para a história. A novela é mais lembrada
justamente por sua personagem.
7. JOANA FOMM
(Tieta) –
1989
A caricatura de Perpétua
- quase uma bruxa malvada saída de um conto infantil - não impediu que Joana
Fomm exercitasse, de forma bem humorada, seu papel predileto nas telenovelas –
o da grande vilã. Assim, a irmã feia de Tieta
infernizou a vida dos habitantes de Santana do Agreste, e colocou a personagem
em um lugar de destaque na imensa coleção de vilãs da atriz. Não tem como
esquecer da tribufu, que por muito pouco, não levantou voo montada numa
vassoura.
8. MARIA LUÍSA
MENDONÇA (Engraçadinha – Seus Amores & Seus Pecados) – 1995
Em seu segundo papel na TV, a atriz Maria Luisa
Mendonça já enfrentava um dos maiores desafios de sua carreira – o de viver uma
personagem tão complexa, criada por Nelson Rodrigues. Letícia foi a alma da minissérie, e a atriz roubou todas as cenas em que
apareceu ao lado da protagonista – Cláudia Raia. Maria Luísa viveu com maestria, não deixando
nada a desejar se comparada às atrizes veteranas, a história da menina que
nutria uma paixão desmedida pela prima, e que a levou até as últimas
conseqüências, moldando com perfeição a trajetória da personagem nas duas fases da minissérie. A cena do suicídio de Letícia, no último capítulo,
é uma das mais bonitas da teledramaturgia.
9. YARA AMARAL
(Anos Dourados) – 1986
A hipocrisia de Celeste
Carneiro foi ressaltada com perfeição por Yara Amaral na minissérie de
Gilberto Braga. A mãe da protagonista Lurdinha (Malu Mader) vivia num mundo
sustentado por aparências, onde o falso moralismo permeava a vida infeliz da
megera. Mais um brilhante trabalho da atriz, que mesmo nos momentos de exagero
nas caras e bocas, não deixou a personagem cair na caricatura, dando o tom certo à uma mãe ensandecida ao descobrir que sua filha foi deflorada, e estava grávida do filho de uma desquitada.
10. MARÍLIA PÊRA (O Primo
Basílio) –
1988
A forma bastante peculiar de Marília Pêra se expressar
faz com que suas personagens sejam todas muito parecidas. Sempre com um sorriso
sarcástico, e falando pausadamente, a atriz vem se tornando repetitiva na
televisão. Juliana, da minissérie O Primo Basílio, entretanto, talvez seja
a personagem em que Marília
mais conseguiu se libertar dos maneirismos que acompanham a atriz,
principalmente em seus últimos trabalhos.
As seqüências em que a empregada Juliana faz chantagem
com a patroa (Giulia Gam), ou mesmo as finais, em que sua personagem morre, tornaram
a minissérie de Gilberto Braga, adaptada da obra de Eça de Queirós, inesquecível. Sem dúvida, um dos melhores
momentos da atriz na TV.
continua na próxima postagem ...
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
40 INTERPRETAÇÕES FEMININAS ANTOLÓGICAS DA TV Parte 2
por Guilherme Staush
11.
12. 13. e 14. REGINA DUARTE, BEATRIZ SEGALL, RENATA SORRAH e GLÓRIA PIRES (Vale Tudo)
- 1988
É inegável que Vale Tudo é um dos maiores sucessos da
TV brasileira, e o elenco, muito bem escalado, tem grande responsabilidade
nesse feito. Beatriz Segall deu vida a uma das vilãs mais odiadas da
teledramaturgia. Sua Odete Roitman
usou e abusou do poder de controlar a vida de todos à sua volta, e acabou
colocando tudo a perder justamente por se apaixonar por um sujeito tão
inescrupuloso quanto ela. Odiada por todos, a vilã acabou sendo assassinada por
engano... vejam só! O alvo era outro: Maria
de Fátima, a primeira grande vilã de Glória Pires, que, a partir daí,
entrou para o seleto grupo das grandes atrizes brasileiras. Uma personagem sob
medida para Glória, que soube aproveitar muito bem todos os momentos da
alpinista social que acreditava que só se daria bem se casasse com um homem
rico. Por outro lado, sua mãe, Raquel
Acioli, brilhantemente interpretada por Regina Duarte, era cheia de
princípios, e sustentava a ideia de que só à custa de muito trabalho é que
alguém poderia vencer na vida.
É normal que as grandes vilãs de uma novela ganhem
mais destaque na mídia e sejam sempre mais lembradas pelo público. Por essa razão,
Regina Duarte foi uma das mais injustiçadas na época em que a novela estava no
ar. A atriz fez um trabalho fenomenal, com uma personagem difícil - a heroína
da história - aquela que é enganada por todos durante a novela inteira e que,
muitas vezes, acaba sendo odiada pelo público no lugar das vilãs. Em se
tratando de uma novela de Gilberto Braga, um autor conhecido por escrever
personagens malvadas com maestria, brilhar com um papel de heroína torna-se
mais difícil ainda, e Regina conseguiu isso, com louvor, dando o contraponto
necessário para que Glória Pires também brilhasse com seu papel de filha
ingrata e egoísta.
Heleninha
Roitman,
interpretada por Renata Sorrah, também foi um grande destaque da novela. Poucas
vezes se viu uma atriz interpretar tão bem uma alcoólatra na TV, coisa
dificílima de se fazer. Helena, por ser a rival de Raquel, na disputa do amor
por Ivan (Antonio Fagundes), foi amada e odiada pelo público, mas criou
momentos memoráveis nos diversos escândalos dados por sua personagem ao longo
da novela, quando ficava embrigada.
15. DÉBORA
DUARTE (Pecado Capital) – 1975
Vilminha, a filha problemática de
Salviano Lisboa, deu à sua intérprete, Débora Duarte, todas as ferramentas
necessárias para que a atriz brilhasse em cena, desde os momentos de carência
da personagem, embalados pela linda flauta de Borelly, em “Dolannes Melodie”, até
os momentos de doideira total, quando extrapolava. Vilminha aprontou poucas e boas
na mansão dos Lisboa, quase levando o pai à loucura, e Débora imortalizou a personagem.
16. ROSAMARIA MURTINHO (Pai
Herói) –
1979
E já que o assunto são as “maluquinhas” criadas por
Janete Clair, vamos a mais uma delas: Walkíria. Assim como a Vilma de Pecado
Capital, vivia num mundo todo particular, deixando todos a sua volta à beira da
loucura. Numa antológica cena da novela, a personagem sobe no terraço de um
prédio e ameaça se jogar lá do alto, sendo resgatada pelos bombeiros, e levada
até o chão, presa a um cabo de aço. Uma cena difícil, marcante na carreira da
atriz, que dispensou dublês, num ato de muita coragem. A dupla com Cláudio
Cavalcanti funcionou muito bem em cena, e Rosamaria brilhou, mais uma vez.
17. ADRIANA ESTEVES (Avenida Brasil) - 2012
O que teria sido de Avenida Brasil sem Adriana
Esteves? Provavelmente o mesmo que Vale Tudo sem Beatriz Segall. A atriz, depois
de ser duramente criticada no início de sua carreira, deu a volta por cima e
criou um dos tipos mais odiados e amados (ao mesmo) pelos telespectadores. Carminha foi sucesso na TV, nos
jornais, nas revistas, nas redes sociais, nas salas e nas cozinhas de todo o
Brasil. A popularidade da novela foi algo jamais visto, e Adriana deu vida com brilhantismo à
uma personagem difícil: malvada, irônica e divertida – tudo na medida certa! E
colocou Carminha no grupo das maiores vilãs de todos os tempos. E não foi culpa da Rita, não!
18. ZEZÉ POLESSA (Memorial de Maria Moura)
- 1994
A própria reencarnação do demônio – assim pode ser
definida Firma, a rival de Maria
Moura, da minissérie adaptada da obra de Raquel de Queiroz. Zezé Polessa criou
um tipo sádico e asqueroso, a começar pelo aspecto masculinizado e rude da personagem,
desprovida de qualquer educação, e pela crueldade que demonstrava –
principalmente com as mulheres – e o ódio que nutria por Maria
Moura.
Em apenas 4 anos, a atriz fez os telespectadores esquecerem a doçura de Naná, sua primeira personagem de grande sucesso junto ao público, na novela Top Model, e criou momentos inesquecíveis ao encarnar com maestria uma personagem tão diabólica: a cena em que Firma é castigada e obrigada a ter sua perna serrada após ser ferida com uma arma de fogo, no último capítulo da minissérie, é uma das mais terríveis de se assistir.
Em apenas 4 anos, a atriz fez os telespectadores esquecerem a doçura de Naná, sua primeira personagem de grande sucesso junto ao público, na novela Top Model, e criou momentos inesquecíveis ao encarnar com maestria uma personagem tão diabólica: a cena em que Firma é castigada e obrigada a ter sua perna serrada após ser ferida com uma arma de fogo, no último capítulo da minissérie, é uma das mais terríveis de se assistir.
19. RENY
DE OLIVEIRA (Sítio do Picapau Amarelo)
– 1978-1982
A mais lembrada de todas as Emílias que passaram pela primeira versão do infantil Sítio do
Picapau Amarelo, produzido pela Rede Globo, Reny de Oliveira encarnou com
perfeição a boneca de pano, com olhos de retrós e boquinha de batom, que despejava
sua “torneirinha de asneiras” em quem estivesse por perto toda vez que abria a matraca. A voz característica
e o jeito desengonçado da personagem criada por Monteiro Lobato foram
encarnados com perfeição por Reny, que num ato de rebeldia, e por não suportar
mais tamanha dimensão que Emília havia dado à sua carreira de atriz, acabou por
fazer um ensaio na revista Playboy para se livrar de vez da personagem.
20. NORMA BLUM
(Ciranda de Pedra) - 1981
Depois de viver tantas heroínas românticas, a
carreira de Norma Blum deu um giro de 180 graus quando a atriz encarnou sua primeira
vilã na TV – a governanta alemã Frau Herta, na mansão de Dr. Prado (Adriano
Reys). A atriz esteve extraordinária ao encarar o grande desafio de atuar
fazendo um sotaque alemão, interpretando uma personagem tão rígida e fria, de forma contida, sem exagerar nos trejeitos. No final da novela, quando sua personagem é tomada por
uma doença terminal, a atriz deu um verdadeiro show em cena. Ciranda de Pedra, além de ser uma das melhores novelas das 6 de todos os tempos, tendo uma ótima adaptação e reconstituição de época, ainda presenteou o público com interpetações como a de Norma.
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