Mostrando postagens com marcador marieta severo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador marieta severo. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

O SHEIK DE AGADIR
(Rede Globo - 1966)

.

O SHEIK DE AGADIR
Reportagem escrita por Paulo Senna e publicada pelo jornal O Globo (30/01/2005).

.
Em 1967 a Globo exibia, às 22h, a novela “O sheik de Agadir”, de Glória Magadan, baseada no romance “Taras Bulba”, de Nicolai Gógol. Na direção dos 155 capítulos esteve Henrique Martins.

A história girava em torno do conturbado triângulo amoroso formado pelo sheik Omar Ben Nazir, interpretado pelo próprio diretor Henrique Martins — um sheik louro de olhos azuis — a jovem Janete Legrand (Yoná Magalhães) e o oficial do exército francês Maurice Dummont (Amilton Fernandes). Enquanto isso, misteriosos assassinatos aconteciam. O criminoso passou a ser conhecido como “O rato”, e apenas um par de luvas negras aparecia em cena, geralmente estrangulando a vítima. Sobre os corpos era deixada uma tarântula negra. O famoso Rato pode ser considerado o primeiro serial killer da TV brasileira. Os personagens passaram a caminhar nas dunas da Restinga da Marambaia, no Rio, que foi o local escolhido para representar o deserto do Saara na novela. O diretor teve que fazer um malabarismo para que o mar ao fundo não fosse visto pelos telespectadores.

A emissora fez um concurso para ver se o público descobria a identidade do criminoso. Mas ninguém matou a charada. Nos últimos capítulos foi feita a tão aguardada revelação: “O rato” na verdade era uma mulher — a princesa árabe Éden de Bassora (Marieta Severo).

A jovem atriz, de 19 anos, fazia sua estréia na televisão e comentou o episódio.
.

— O ano da novela (1967) foi também o da minha estréia no teatro e no cinema. O maravilhoso das histórias de novelas dessa época é que não tinham qualquer compromisso com a realidade. Portanto, mesmo não tendo o menor físico para matar, por enforcamento, aqueles agentes nazistas, a minha personagem, Éden, foi a escolhida para ser o misterioso Rato. Antes da verdade ser revelada, ela já fazia todo tipo de maldade contra o personagem da Yoná. Para completar, fingia que andava de cadeira de rodas pelas areias do deserto para poder agir. Esta foi a minha primeira vilã — lembrou.
.
Corre uma lenda que, na verdade, a autora ficou encurralada por seu próprio roteiro e foi obrigada a definir a franzina atriz como a criminosa. Na mesma semana, uma foto de Marieta, de biquíni, era mostrada com ironia na coluna de Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta): “Este é o Rato!”.

Já o ator Sebastião Vasconcellos, com barba e bigode vasto, acabou fora da novela, como vítima do Rato, porque dona Magadan, que era uma exilada cubana, o achava parecido com Fidel Castro. Enquanto Leila Diniz, a inesquecível “musa de Ipanema”, interpretava a espiã nazista Madelon.
.
Com Mário Lago, Márcia de Windsor, Luís Orioni, Emiliano Queiróz, entre outros.

.
Fonte : TV Pesquisa - PUC - Rio
.

domingo, 4 de novembro de 2007

MUSICAL
.
.
Marieta Severo e Gracindo Junior cantam juntos em um musical sobre crises conjugais apresentado no "Fantástico", em 1983.
.

sábado, 17 de março de 2007

PERSONAGENS INESQUECÍVEIS


Alma Flora Pirajá de Albuquerque - Marieta Severo em "Laços de Família" (2000).

.
.
.
.

.
.
.
.
.
.

.
ALMA é uma mulher extremamente forte, arbitrária e egoísta. Por outro lado, é demasiadamente alegre, solidária e verdadeira. Quando é para falar de sua vida pessoal, não tem reservas. Não esconde o orgulho que sente de ser descendente de uma família de artistas e de carregar quatro casamentos nas costas.
Após a morte dos pais dos sobrinhos Edu e Estela, assumiu a criação dos dois e por isso mesmo se acha no direito de controlar o destino deles. Aliás, Alma é a própria encarnação de Deus na terra. Ela sabe o que é melhor para todos que a cercam: o marido, a melhor amiga, os sobrinhos e até mesmo a empregada.
Extremamente prática e materialista, ela se mostra disposta a interferir na vida do sobrinho Edu, que se apaixonou por uma mulher bem mais velha e tal romance poderá estragar definitivamente a carreira promissora do rapaz.

Mas a vida reservou um belo castigo para ela. Seu atual marido, o bon vivant Danilo, engravidou a empregada da casa e tornou-se pai de gêmeos, o que sempre foi o sonho de Alma. Pela primeira vez Alma teve que engolir seu orgulho, aceitar o marido de volta e conviver com os gêmeos, fruto da traição do marido. Mas Alma está radiante de felicidade. É uma mulher muito prática. O que não tem remédio, remediado está! E nada pode atrapalhar a felicidade dela, afinal, ela não é uma mulher qualquer. Ela é Alma Flora Pirajá de Albuquerque. Então tá!