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quinta-feira, 19 de julho de 2012


Os outros tempos da Record
Antes do Recnov, a emissora já produzia suas tramas, com relativo sucesso.

por Duh Secco


Este texto foi originalmente publicado pelo amigo Eduardo Secco no blog AGORA É QUE SÃO ELES.


Os altos e baixos pelos quais a atual fase de dramaturgia da Record tem passado não soam inéditos para os executivos do canal. Em outros tempos, antes da transferência de seu núcleo de dramaturgia para o RecNov, no Rio de Janeiro, a emissora levou ao ar tramas de textos de fácil assimilação para o grande público, com elencos pontuados pelas presenças de ex-globais (tal e qual acontece hoje), e produção modesta, de acordo com o momento da Record na época.


Bianca Rinaldi, protagonista
de A Escrava Isaura.
A fase reuniu boas novelas, de audiência satisfatória, e outras, não menos interessantes, que amargaram baixos índices. Situação semelhante à da safra iniciada em 2004, com A Escrava Isaura. Após períodos de muito sucesso, com tramas como Prova de Amor e Vidas Opostas, o núcleo de dramaturgia da Record mergulhou em uma crise que culminou com os baixos índices de Rebelde e Máscaras, maior expoente destes tempos ruins, que chegou a motivar uma carta aberta do elenco contrária à imprensa, que não se preocupou em noticiar as positivas mudanças que marcam o enredo da novela.


De fato, autores, elenco e produção de Máscaras, além dos diretores de dramaturgia, estão empenhados em reerguer a trama. Diferentemente do que aconteceu em 2001, quando a emissora resolveu jogar a toalha diante dos baixos índices de Roda da Vida, a terceira produção própria do canal naquele período, após três coproduções com produtoras independentes.


Duas gerações dos Alvarenga: Gustavo (Fúlvio
Stefanini) e seu filho, Maurício (Nico Puig);
os vilões Júlia (Clarisse Abujamra) e Tadeu
(Luiz Guilherme); e o casal Fernão (Dalton
Vigh) e Inaê (Joana Limaverde).
A primeira destas três coproduções foi Estrela de Fogo. A terceirização da teledramaturgia da emissora se deu após os baixos índices de Canoa do Bagre, produção de 1997 que havia reativado o núcleo de dramaturgia da emissora, 20 anos após a última produção do canal, O Espantalho. Estrela de Fogo foi produzida pela VTM, e escrita por Yves Dumont, jornalista e executivo da Gessy Lever, que havia estreado na carreira com uma minissérie bíblica também produzida na VTM e exibida pela Record, O Desafio de Elias. Produção country focada na rivalidade de duas famílias, Estrela de Fogo apostou em cenas românticas, na paisagem bucólica, e no campo moderno que ganhava espaço no interior de São Paulo. A novela foi bem na audiência e ganhou uma segunda fase, focada na disputa política que se deu entre as duas famílias rivais da trama, os Alvarenga, de início, comandados por Gustavo (Fúlvio Stefanini) e depois por Maurício (Nico Puig); e os Gomes de Oliveira capitaneados por Tadeu (Luiz Guilherme), o vilão da trama. Nesta segunda fase, surgiu a boa vilã interpretada por Bia Seidl, Luciana, que vivia um jogo de gato e rato com Tadeu.




O casal Letícia (Karina Barum) e André (Maurício Mattar);
Vera (Suzy Rêgo), Soninha 38 (Ingra Liberato) e Carla
(Cássia Linhares): trama dominada por mulheres.
Para substituir Estrela de Fogo, a Record continuou apostando na habilidade de Yves Dumont para estabelecer bons conflitos. Mudou de parceira, passando a responsabilidade pela produção da nova trama, Louca Paixão, para a JPO. A novela, uma adaptação de 2-5499 Ocupado, a primeira novela diária do Brasil, trazia o romance de Letícia (Karina Barum), uma presidiária que se apaixonava pela voz de André (Maurício Mattar), o diretor de uma renomada revista. Noivo de Carla (Cássia Linhares), André não hesitava em abandoná-la para ficar com a mulher pela qual se apaixonou. Como Letícia estava presa, ela pedia ajuda à sua amiga Vera (Suzy Rêgo), que havia conseguido a liberdade, para se aproximar ainda mais de André. Vera se aproveitava da paixão do rapaz para ludibriá-lo, se fazendo passar por Letícia. A novela ganhou muito com a abordagem de conflitos envolvendo a situação carcerária das mulheres deste país. Neste núcleo, Ingra Liberato se sobressaiu como a temida Soninha 38. Aliás, as mulheres foram destaque da trama, em especial as vilãs, como Teresa (Glauce Graieb), mãe de André, e a carcereira Aracy (Eliete Cigarini). Louca Paixão também abordou o transplante de órgãos, através de Juliana (Fabiana Alvarez), que tinha sua vida salva por Bira (Maurício Xavier), um garçom apaixonado por ela e desprezado pelo pai da moça, Domênico (Carlo Briani), por ser negro. A grande audiência da novela, a maior deste período dramatúrgico da Record, levou a emissora a gravar três finais diferentes para a resolução do mistério que norteou os últimos capítulos da novela: o misterioso assassinato de Pedrão (Mateus Carrieri).



O padeiro Pão Doce (Eri Johnson), comédia
sem graça; o bom rapaz Júlio (Fausto
Maule), morto pelo assassino misterioso;
e Daniela (Mylla Christie) e Toninho
(Jorge Pontual), o casal protagonista.
Mistério, aliás, era a tônica da novela substituta, Tiro & Queda, última coprodução da Record no período. Yves Dumont passava de titular a supervisor da trama escrita por Vivian de Oliveira, autora de A História de Ester e Rei Davi, e Luís Carlos Fusco, habitual colaborador de Cassiano Gabus Mendes. Apesar do elenco superior ao das demais produções desta safra e da boa premissa, Tiro & Queda naufragou na audiência, frente aos poucos apelos que sua trama continha. O núcleo cômico capitaneado pelos moradores do Santana, como o padeiro Pão Doce (Eri Johnson) e o mecânico Carioca (Marcos Breda), não possuía graça alguma e a trama central andou em círculos durante praticamente todos os capítulos. Os grandes momentos ficavam mesmo para as misteriosas mortes ocorridas ao longo da narrativa, como a de Gabriel (Fausto Maule), que morria de modo semelhante ao presidente norte-americano John Kennedy, e Paula (Rosana Muniz), asfixiada por uma cobra. No final, a revelação: atrás das rosas vermelhas que apareciam ao lado das vítimas, se escondia a doce Carolina (Karla Muga), filha do motorista da família Amarante, a principal prejudicada com as mortes, que a moça desejava punir pelos anos de humilhação aos quais seu pai foi submetido.



O elenco de Marcas da Paixão na Fazenda Fantasia,
um dos principais cenários da novela.














 Após o fraco desempenho de Tiro & Queda, a Record suspendeu sua parceria com produtoras independentes e decidiu investir sozinha em suas novelas. Durante três meses, reexibiu minisséries de seu acervo, até que Marcas da Paixão, novela de Solange Castro Neves, estivesse pronta para estrear. A trama foi planejada em meio a uma intensa briga judicial com a Globo, pelo título Laços de Família, pensado por Solange para a sua novela, mas que acabou ficando nas mãos de Manoel Carlos, e se tornou um sucesso no horário nobre global. Na Record, Marcas da Paixão também se saiu muito bem para os padrões da emissora naquele momento. Na história, as irmãs Cíntia (Vanessa Lóes) e Guida (Carla Regina) eram obrigadas a morar em uma fazenda para assim terem direito à herança do pai que não haviam conhecido, Jorge Maia (Walmor Chagas). Lá, disputavam o amor do veterinário Diogo (Carlos Casagrande) e estavam sujeitas às maldades de Dete, excelente trabalho de Irene Ravache, o grande destaque da novela. Dete não hesitava em cometer crimes, que envolviam os mais diferentes artifícios: de mel envenenado a cobras postas em lugares estratégicos, até a morte de uma de suas funcionárias, Zoraide (Cissa Carvalho). Marcas da Paixão tinha um núcleo situado em São Paulo e outro na Bahia, onde se situava a fictícia Barro Alto. Lá, viviam Wilma (Jussara Freire), a mãe de Guida, e sua família, que contava com a excelente participação de Tânia Alves como Zefinha, irmã de Wilma. E também o desmemoriado Ivan (Eriberto Leão), desaparecido desde o acidente que tirou a vida de Jorge Maia, e acolhido pelo sertanejo Adrião (do ótimo Antônio Petrin) e sua namorada, Marinalva (Lady Francisco).



Letícia (Patrícia de Sabrit) e Aquiles (Alexandre Barilari): no final,
Letícia prefere abandoná-lo e fica com Lucas (Dalton Vigh).
Em novembro de 2000, as belas paisagens de Marcas da Paixão davam lugar a imagens paradisíacas de Recife. Vidas Cruzadas, novela de Marcos Lazzarini e Ecila Pedroso, era focada no drama de Letícia (Patrícia de Sabrit), que após nascer foi enviada por seu avô, Teodoro (Sérgio Brito), para a Suíça. Desta forma, Teodoro facilitava o casamento de sua filha Beatriz (Ângela Leal), que havia engravidado de um rapaz pobre, com o comendador Aquiles Machado (Juca de Oliveira), que desejava um filho homem. O filho, no caso, era Aquiles (Alexandre Barilari), filho de um empregado de Teodoro que não tinha condições de criar o menino. Eis que, por um acaso do destino, Letícia deixa a Suíça após engravidar de Aquiles, que passava férias lá, e vem para o Brasil atrás dele. As confusões geradas por esse reencontro eram entremeadas por tramas leves, como o casal que se relacionava pela internet e a mulher, Natália (Laura Cardoso), que abandona o marido após anos de casamento e precisa aprender a lidar com os fazeres domésticos. Outros núcleos, envolvidos em debates mais fortes, complementavam a história central de Vidas Cruzadas. Destes, destacam-se o drama de Leonor (Martha Mellinger), contaminada pelo marido, Amaro (Jayme Periard), com o vírus HIV; e o de Guiomar (Ângela Côrrea), que tentava reaproximar o filho Léo (Nill Marcondes), ex-presidiário, da família.



Alex (Emílio Orciollo Neto), um dos destaques de Roda da Vida:
de viciado à amor da sertaneja Cidinha (Adriana Garambone).
Última trama levada ao ar neste período, Roda da Vida, também de autoria de Solange Castro Neves, também trazia diversas polêmicas em seu enredo. Logo no primeiro capítulo, Tamires (Cássia Linhares) se descobre grávida de Caio (Carlos Casagrande), sua prima consanguínea. Na tentativa de se vingar deste último, Alex (Emílio Orciollo Neto), irmão da moça, acabava matando o próprio pai, Marcelo (Henri Pagnocelli). Marcelo era o elo entre os Almeida Alencar, sua família, e Sofia (Helena Fernandes), mulher que atribuí a perda dos pais ao clã de Marcelo e almeja se vingar deste e de seu irmão, Daniel (Paulo Figueiredo). Sofia então se envolvia com Caio e Alex, que culpava o primo e sua irmã pela tragédia da qual ele fora o responsável. O jovem Alex se envolvia com drogas, enquanto Elza (Selma Egrei) era espancada pelo marido, Geraldo (Clemente Viscaíno), que também desprezava o filho, Ronaldo (Ernando Thiago), homossexual. Apesar das boas tramas, Roda da Vida sofria com o excesso de personagens e o elenco irregular. Após a estreia de Acampamento Legal, novela infanto-juvenil produzida pela Casa de Vídeo, a Record alterou o horário de Roda da Vida, na intenção de turbinar seus índices (prática que, infelizmente, continua adotando). Concorrendo com Porto dos Milagres, a novela perdeu ainda mais audiência e acabou por ser encurtada.



Apesar de ter em suas mãos diversas sinopses, como Silêncio da Mata, de Solange Castro Neves, e Cafezais, de Vivian de Oliveira, a Record preferiu não produzir uma substituta para Roda da Vida. Houve ainda uma conversa do diretor de dramaturgia da emissora na época, Del Rangel, com o político José Sarney, na intenção de se adaptar o seu romance, Norte das Águas, que também não foi em frente. O núcleo de dramaturgia da emissora seria reativado em 2004, com A Escrava Isaura, após uma mal sucedida parceria com a Casablanca, que levou à produção da malfadada Metamorphoses. Da novela, adaptada por Tiago Santiago a partir do romance de Bernardo Guimarães, até os dias atuais, a dramaturgia da Record passou por altos e baixos, bons e maus momentos, como o atual. Fica a torcida para que possa viver dias melhores, como os do final dos anos 90 e início da última década.




Fotos: Memória da TV, Para Recordar Novelas e Famosos e Teledramaturgia.

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domingo, 22 de maio de 2011

terça-feira, 12 de abril de 2011

1982



A SUAVE AVENTURA DAS VALSAS E SERESTAS

por Silvio Lancelotti
Folha de São Paulo (31/01/82)


Todos os sábados, das 19h30 até pouco mais de 23 horas, perto de cinco milhões de pessoas na cidade de São Paulo, no Interior do Estado, no Sul de Minas e no Norte do Paraná têm o gratíssimo prazer de dançar ao som das mais lindas valsas e serestas jamais cometidas neste Pais.

A suave aventura começa nos vídeos sintonizados na TV Record e suas estações retransmissoras, através do programa "O Grande Baile", comandado pelo cantor Francisco Petrônio e pela atriz Márcia Maria. E depois, às 21h30, engata na "Festa Baile", da TV Cultura, e suas subsidiárias, apresentada por Agnaldo Rayol e Branca Ribeiro. A "Festa" da TV estatal, aliás, também pode ser acompanhada sem imagens na co-irmã Rádio Cultura.

Idéia de Francisco Petrônio, que há década e meia vem exibindo a sua voz mansa de tenor em clubes e clubes deste Brasil adentro, o encontro nostálgico de casais, nem sempre tão idosos, quanto acreditam os preconceituosos e os falsos modernosos, transformou o ex-motorista de táxi numa das personalidades mais saudavelmente populares de toda a Nação. Petrônio sempre foi o mesmo desde que largou os volantes pelos microfones. Canta com uma naturalidade de espantar, é afinadíssimo, muito simpático, e não sente nenhuma vergonha por se enraizar no passado e não fazer qualquer -espécie de revolução cultural. Os mais jovens e os mais inquietos, gente que torce o nariz só de imaginar um intérprete musical que ainda se veste de smoking, com certeza nunca ouviram alguém entoar, por exemplo. "Eu Sonhei Que Tu Estavas Tão Linda", obra-prima de Lamartine Babo e Chico Matoso.
Petrônio sempre pensou simplesmente. Nada mais prosaico do que conseguir o espaço de um clube capaz de abrigar uma pequena orquestra, duas centenas de mesas e uma pista de danças. Depois,. nada menos complicado do que preencher esse espaço com casais dispostos a bailar de rosto colado, uma instituição bem mais gostosa e -menos piegas do que supõem as vãs filosofias da política do corpo e outros modismos extemporâneos.

O sucesso da invenção foi tão imenso que ela acabou aterrissando na televisão. Melhor: tornou-se, em 1981, o programa de maior audiência da RTC - com picos surpreendentes de 15, 20 pontos de Ibope, marcas dignas do inabalável poderio global. Ocorre que, por ser estatal, a RTC não permitia que Petrônio usasse o seu programa para fazer o merchandising de que ele necessitava para a sua própria promoção. Dizer aos telespectadores, por exemplo: "Atenção, pessoal, no próximo dia 22 estarei dando um show em Matão.''

Sem alternativa, e. também sem nenhum rancor, fique bem claro, Petrônio abandonou a Cultura em troca da Record. A Cultura, porém, não se abalou. Imediatamente resgatou o barítono Agnaldo Rayol, nos tempos recentes mais ator do que cantor, protagonista da novela "Os Imigrantes", da Rede Bandeirantes. E Agnaldo, com menos de um mês de programa, volta a sentir todo o-gosto da idolatria, da popularidade que possuía 15 anos atrás, nos idos do "Corte-Rayol Show'', da TV Record.

Bela briga, de que todos saíram ganhando. Em especial a música brasileira dos anos 30 e 40, ponto forte das preferências do público que vê tanto a "Festa Baile"'como o "Grande Baile". Sim, os dois programas não competem diretamente entre si. Atrelam-se meigamente, como bons amigos separados apenas pelas contingências do serviço e que, no meio da noite, se reúnem na mesa de bar para uma cerveja e a delícia do papo furado. Se a "Festa", da Cultura, na pior das hipóteses Já pegava os seus 15 pontos de Ibope, agora tem chances de subir na numeração. Pois recebe de graça todo o impulso do fiel espectador que vê Petrônio na Record e depois vai buscar Agnaldo na RTC.

Os dois programas são gravados em salões de baile da Capital paulista, e as produções da "Festa Baile" e do "Grande Baile" só fazem uma espécie de exigência aos eventuais freqüentadores: entram na brincadeira apenas os casais, homens de terno e gravata, damas (sim, damas, pois nesses ambientes fica Inadequado o uso do mero substantivo "mulheres") de vestido longo.

Os críticos eternos, os radicais opositores do passadismo, os fanáticos da novidade permanente, ah, esses detestam os dois programas e seus apresentadores. Como se Petrônio e Agnaldo, em seus estilos, não fossem muito bons, eficientes, competentes e gentis. Como se Petrônio e Agnaldo estivessem cometendo algum crime de lesa-cultura ao sustentarem a vida das valsas e das serestas. Nenhum dos dois tem a ambição de reviver tempos que já morreram. Apenas sustentam, com respeito e carinho, algumas sensíveis memórias.

Com semelhante talento, embora sem a mesma fama, por enquanto, começa a despontar um outro cantor, digamos assim, de repertório acadêmico, dentro da música brasileira. Seu nome é Dino Di Nardi, uma das revelações dos elencos da ópera no Pais durante o começo dos anos 50. A ópera, todavia, jamais deu comida a ninguém neste pais tão Interessante. E Dino Di Nardi, como tantos outros em seu gênero, foi tentar o milagre italiano.

Ficou dois anos na "vecchia peninsola", estudou com o mágico Tito Schippa, mudou-se para os Estados Unidos, por lá ficou seis outros anos e até se apresentou no ''Ed Sullivan Show", um dos mais prestigiosos programas de TV da América do Norte. Voltou ao Brasil e abandonou o canto. Há cerca de seis meses, porém, decidiu correr de novo o risco do palco, um risco enorme para quem havia ficado quase 20 anos sem o contato da crítica e das platéias. Quem estuda, porém, Jamais desaprende. Em seus tempos de menino Dino aprendera canto com um dos maiores maestros preparadores que este país já teve, don Alfredo Sarda. E sem esforço algum a voz de tenor voltou a fluir, a encorpar - a ponto de a RCA oferecer-lhe a oportunidade de um retorno também ao disco, um compacto duplo que inclui uma preciosidade, uma versão cantada, pela primeira vez, do "Abismo de Rosas", um sucesso antológico no violão de Dilermando Reis.

Dias destes, uma terceira emissora de TV ainda vai procurar Dino Di Nardi com um convite para estrelar uma terceira grande festa baile. Nas noites de sábado repletas de enlatados há muito lugar para as valsas e as serestas. Mesmo que elas soem melosas e sentimentais, piegas e alienadas.

O roqueiro mais empedernido também tem direito à sua gota de romance. Afinal, Já foi dito, ninguém é de ferro.


domingo, 30 de janeiro de 2011

1998







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Júlia dopa o cavalo de Gustavo para que ele seja desclassificado!


Revista Amiga (1998).

segunda-feira, 24 de maio de 2010

2004









Os capítulos de 12 a 17 de julho de 2004.


Revista Contigo! (2004)


























Colaboração: Danilo Sousa
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segunda-feira, 17 de maio de 2010

1965


TV Record lança o musical Jovem Guarda!


Revista Intervalo (1965).




Colaboração: Lívio Augusto
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sábado, 31 de outubro de 2009

2001










Aquiles descobre que Luísa está viva!


Revista TV Brasil (2001).

sexta-feira, 1 de maio de 2009

VÍDEO






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OS ENCONTROS SECRETOS DE MAURA E CELSO
Na calada da noite, Maura (Mônica Carvalho) encontrava-se com seu cunhado, Celso (Leonardo Brício).
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Cena da novela "Cidadão Brasileiro" (2006) - Rede Record.

Assista Online

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

2005


Até onde você iria para provar o seu amor?

Vem aí... "Prova de Amor", a nova novela da Rede Record!

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Foto: Revista Caras


quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

2001








Rede Record



Os capítulos de 30 de julho a 4 de agosto de 2001.


DESTAQUE
Heloísa (Nicole Puzzi) desmascara Rafa (Rodrigo Veronese).


Revista Minha Novela (2001)

























Colaboração: Lincoln Bastos
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sábado, 20 de setembro de 2008

2000










DESTAQUES DA SEMANA
Dete arquiteta a morte de Zoraide!
César é assassinado!

Leia os capítulos de 24 a 29 de julho de 2000.


Revista Contigo! (2000)


sexta-feira, 16 de maio de 2008

2001







Rede Record - 2001




As emoções da semana de 9 a 14 de julho da novela "Roda da Vida".


Revista Contigo! (2001)



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

A HISTÓRIA DA TV CONTADA EM CAPÍTULOS
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CAPÍTULO 28 - Os festivais da música popular brasileira
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sábado, 2 de fevereiro de 2008

2003







OS 50 ANOS DA REDE RECORD
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Revista Contigo! (2003)



domingo, 2 de dezembro de 2007

1999








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Rede Record (1999)



Gabriel (Fausto Maule) morre diante dos olhos de Vanessa (Myrian Rios)
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Revista Contigo! (1999)




sábado, 5 de maio de 2007








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Novela de Marcílio Moraes e Rosane Lima
Direção Geral de Flávio Colatrello
Rede Record - 2005
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ESSAS MULHERES
UMA PEQUENA OBRA-PRIMA NA TELA DA REDE RECORD
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"Essas Mulheres" mostrou que nem tudo está perdido no reino da teledramaturgia. A novela combinou um excelente elenco com uma belíssima reconstituição de época, ótima iluminação, uma trilha sonora de qualidade e figurinos lindíssimos para contar as histórias de Aurélia, Lúcia e Mila, personagens dos romances "Senhora", "Lucíola" e "Diva", de José de Alencar.

As ótima interpretações das três atrizes principais - Christine Fernandes, Carla Regina e Miriam Freeland - e vilões de primeira, como Paulo Gorgulho, Adriana Garambone, Roberto Bomtempo e Ana Beatriz Nogueira, garantiram o sucesso desta novela, que juntamente com "Cidadão Brasileiro" é o melhor trabalho da emissora. Uma pena que a Rede Record não aposte mais em trabalhos de tanta qualidade e prefira investir em produções que explorem a violência urbana para alavancar a audiência. Contudo, fica registrado esse belíssimo trabalho de Marcílio Moraes.
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VÍDEOS
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A abertura da novela.
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Lemos (Paulo Gorgulho) e Aurélia (Christine Fernandes) discutem. Ele não quer que ela se encontre mais com Fernando Seixas.

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Fernando (Gabriel Braga Nunes) e Aurélia (Christine Fernandades) se entregam à paixão.
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Torquato (Petrônio Gontijo) acusa Adelaide (Adriana Garambone) de ter tentado envenenar Aurélia.
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O final de Fernando Seixas e Aurélia Camargo.
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Última cena do último capítulo da novela, mostrando o tradicional FIM.
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O elenco, autores e diretores creditados no último capítulo da novela, após o chamadão de estréia de "Prova de Amor", a novela que substituiu "Essas Mulheres".
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