segunda-feira, 30 de abril de 2007
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CORPO A CORPO - NACIONAL
1984
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Uma das melhores trilhas nacionais de novelas, com um repertório bem estilizado e escolhido à dedo, que inclui Elis Regina, Gal Costa, Maria Bethânia, João Bosco, Caetano Veloso e toda a nata da MPB, o estilo favorito do autor Gilberto Braga.
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Várias músicas da trilha foram sucesso nas rádios: "Nada Mais" com Gal Costa, "Papel Maché" com João Bosco, "Dê um Rolê" com Zizi Possi, "Para Lennon e McCartney" com Elis, "Baby Suporte" com Barão Vermelho, "Sorvete" de Caetano Veloso, "Onde é Que a Gente Vai?" com Dalto e "Um Desejo Só Não Basta", interpretada por Simone.
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A trilha de "Corpo a Corpo" mostra que música de bom gosto também pode virar sucesso e tocar nas rádios. Até as músicas que raramente (ou nunca) foram executadas durante a novela são destaques da trilha, como a faixa que abre o disco - "Um Grande Amor", de Vinícius Cantuária, na voz de Fagner - a melhor da trilha.
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O mesmo destaque merece a balada "Férias de Verão", de Guilherme Arantes, na voz de Sandra Sá. Um primor!
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Também devem ser citadas "Pra Eu Parar de Me Doer", de Milton Nascimento, na voz de Bethânia e "Tão Beata , Tão a Toa", que já havia sido gravada por Ângela Rô, desta vez ganhou uma nova roupagem na voz de Marina, gravada especialmente para a abertura da novela.
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A edição comete apenas dois pecados: os cortes nas músicas "Papel Maché" e "Sorvete". Teria sido mais pertinente deixar as minúsculas canções completas e editado os intrumentais finais de "A Mulher Invisível" e "Férias de Verão".
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Com uma trilha tão boa assim, nem havia necessidade de utilizarem tantas músicas de cinema como trilha incidental da novela. Teria sido mais válido explorar esta excelente seleção de repertório.
Só falta mesmo a Somlivre relançar esta maravilhosa trilha em CD.
Guilherme Staush
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SÍTIO DO PICAPAU AMARELO - A emoção dos novos atores que interpretam Pedrinho e Narizinho.
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Revista TV Contigo! (1981)
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SARAMANDAIA (1976)
Risoleta (Dina Sfat) prende o professor Aristóbulo (Ary Fontoura) na pensão.
Postado por Aline no Youtube
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O ator Serafim Gonzales teve que ser internado às pressas no final da noite de domingo (29).
Segundo familiares do ator, que faria aniversário no próximo dia 19, Serafim estava em sua casa, no bairro de Marapé, em Santos, litoral sul paulista, quando teve de ser levado às pressas para o Hospital Beneficência, onde morreu.
Em maio do ano passado, Serafim já havia sido internado, com quadro de arritmia e infecção pulmonar, no Hospital Barra D´Or, no Rio de Janeiro. Até às 2h desta madrugada de segunda-feira (30), parentes do ator ainda não sabiam onde seria o enterro. Filho de imigrantes espanhóis, Serafim nasceu em Sertãozinho, cidade no interior de São Paulo. Com um currículo de 21 filmes, quase 30 novelas e várias peças de teatro (ele próprio já perdeu as contas de quantos trabalhos fez), seu último papel na televisão brasileira foi o de Aquilino Santana, o "Seu Quiqui", na novela Belíssima*, de Silvio de Abreu, na TV Globo. O ator também tinha habilidades como escultor. " A habilidade para esculpir surgiu naturalmente. Desde que me mudei para Santos, utilizava a areia da praia como matéria-prima. No início, como os outros artistas, esculpia obras grandes, mas deitadas, até que consegui fazer as estátuas em pé. Quando a Ivani Ribeiro, autora das duas versões de 'Mulheres de Areia', viu as esculturas, decidiu dar esse nome à novela. A primeira versão foi gravada em Itanhaém", contou Serafim em entrevista à TV Tribuna, de Santos.
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Fonte: G1 Notícias
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* O ator fez uma participação na novela "Cristal", do SBT, no ano passado.
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sábado, 28 de abril de 2007
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QUIZ - TELENOVELAS 3
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Para realizar este quiz basta clicar em "yes" no quadro abaixo e depois em "take this quiz". Ao abrir a página nova, clique novamente em "take this quiz", à esquerda da página. Depois digite seu nome e email e clique em "take this quiz" novamente. Aguarde o carregamento do quiz... e pronto!
Sua pontuação será colocada no quadro dos competidores. Boa sorte!
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CLIQUE AQUI PARA INICIAR O QUIZ
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sexta-feira, 27 de abril de 2007
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HERALDO GALVÃO ........ANA HELENA BERENGUER
Os atores Heraldo Galvão e Ana Helena Berenguer tiveram uma aparição relâmpago na televisão. Jovens e bonitos, eles logo chamaram a atenção do público pela sua simpatia.
O trabalho mais marcante da curta carreira de Heraldo, irmão do ator e cantor Fábio Jr, foi na novela "Plumas & Paetês". Seu personagem Zeca vivia dando em cima de Amanda (Maria Cláudia). Filho de Márcio (John Herbert) e irmão de Sandra (Elizângela), o rapaz vivia na companhia de seu violão, tocando e cantando o dia inteiro, para desespero de seu pai.
Já Ana Helena Berenguer fez sucesso na novela "Sem Lenço, Sem Documento", vivendo Berta, irmã de Carla (Bruna Lombardi) e Gina (Marilu Bueno). Também atuou na novela "Elas por Elas" como Vicky. Filha de Carmem (Maria Helena Dias) e irmã de Elton (Cássio Gabus Mendes), a moça era apaixonada por Ivan (André de Biase), filho de Márcia (Eva Wilma).
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NOVO AMOR - O desafio de substituir Dona Beija (texto editado, publicado pelo Jornal do Brasil no dia 14 de julho de 1986).
Uma novela de apenas 70 capítulos na TV Manchete (Novo Amor) e um seriado com 20 na TV Globo (Memórias de um Gigolô) começam esta noite a disputar a preferência do público. Enquanto ao canal 6 pesa a responsabilidade de sustentar as boas audiências de Dona Beija, no 4, o desafio é o de manter o mesmo interesse da minissérie anterior: Anos Dourados. ''A nova ordem econômica, em que reconhecemos muitos méritos, não pode e não deve substituir, na consciência de cada um, o interesse pela nova ordem constitucional. O que temos visto, por esse país afora, é o apetite voraz de sempre".Esse discurso poderia sair da boca de um petista familiarizado com o manejo correto da gramática. Não é o caso. Quem está na tribuna do Senado é Marco Antônio, tipo político íntegro, encarnado pelo ator Carlos Alberto, o mesmo que, no passado, freqüentou o horário nobre da televisão brasileira no papel de galã romântico. Na vida real, Carlos Alberto está tão próximo da política quanto na tela: pensa em candidatar-se à prefeito de Maricá, seu refúgio à beira-mar há quase 10 anos.Essa cena grandiosa marca o início de Novo Amor, novela que a Manchete estréia hoje, às 21h20min. A política, no entanto, é apenas um dos ingredientes da história escrita pelo paulista Manoel Carlos, 53 anos. Entre os autores brasileiros de teledramaturgia, ele buscou um caminho próprio, exercitado nas quatro novelas apresentadas pela Globo - Maria, Maria, A Sucessora, Baila Comigo e Sol de Verão. Em todas elas, seu texto é marcado pela discussão das relações pessoais. Há quem diga que Manoel Carlos é o melhor conhecedor da alma feminina. Em seu terceiro casamento, ele acha essa idéia engraçada. Mas em Novo Amor, encadeia a trama exatamente através do comportamento pessoal de várias mulheres. Casadas, separadas, sonhadoras e lutadoras, as personagens femininas de Novo Amor apresentam a multiplicidade comportamental da mulher. Como cenário, o clima urbano do Rio, Brasília e Nova Iorque, tratado numa ótica limpa, sem caricatura. Um modesto painel do comportamento com multa vontade de acertar - assim Manoel resume sua história. Já estão prontos 55 capítulos que provavelmente irão compor a novela. Nada para um autor que sempre brigou com o trabalho braçal de escrever novelas. Para ele, seriado seria a fórmula ideal para a teledramaturgia. Não que a novela esteja gasta, isso é uma bobagem. Continua com o mesmo vigor de sempre. Mas, como autor, costumava reclamar da obrigação de encher lingüiça, aliás, a mesma queixa do público. Hoje, por exemplo, gostaria que me pedissem para reduzir Baila Comigo para 40 capítulos. Ficaria uma história ainda melhor. E, incluindo-se no bolo, dispara: "novelista é um enrolador".Mesmo tratando de várias mulheres, Novo Amor, como qualquer história, tem uma mocinha: Fernanda, vivida por Renée de Vielmond. Determinada a vencer, brilhará no campo da moda e se instalará num dos vértices do triângulo amoroso composto por Marco Antônio (Carlos Alberto) e Bruno (Nuno Leal Maia), comissário de bordo de linhas domésticas que, acomodado, deixou de lutar por melhores posições. Uma quarta figura se mistura nesse trio, a vingativa Lígia (Nathália Timberg) mulher com quem o charmoso senador mantém um casamento falido há 25 anos.Nas tramas paralelas serão retratadas as agruras do casal de classe média, às voltas com o orçamento, como é o caso de Mário (Jonas Bloch) e Verônica (Esther Goes). A viúva que preenche sua solidão com paixões desastrosas, a ex-mulher que chantageia o ex-marido e o desgaste do amor conjugal transformando-se em tédio serão vividos por Virgínia (Beatriz Lyra), Isabel (Ângela Leal) Tito (Rogério Fróes) e Marisa (Ilka Soares). Espelhando-a competência profissional feminina, aparece Bity (Sônia Clara), produtora de moda e, no protótipo da insegurança, Tereza (Cristina Aché), irmã mais moça de Fernanda. Ela irá se envolver com Fernão (Diogo Vilella), filho de Marco Antônio e Lígia.
Reportagem: Revista Manchete (1986)
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Reportagens extraídas do site: Balaio de Carl Ole
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Dezoito horas do dia 18 de setembro de 1950. Com duas horas de atraso entrava no ar a PRF-3 TV, Canal 3 São Paulo, Brasil. Depois de, simplesmente, "recitar" o prefixo de todas as emissoras de rádio dos Diários Associados que transmitiam em cadeia o acontecimento, Yara Lins iniciava as transmissões da televisão no Brasil. Estava no ar o "TV na Taba", primeiro programa veiculado pela Tupi. A torre da Tupi ficava no alto do edíficio do Banco do Estado (atual Banespa) e os estúdios no Sumaré, na Rua 7 de Abril, na "Cidade do Rádio".
Muitos mitos rondam a inauguração da TV. Um deles dá conta de que, pouco antes de colocar a emissora no ar, Chateaubriand teria quebrado uma garrafa de champanha numa das duas câmeras RCA, o que fez com a televisão do Brasil entrasse no ar com apenas 50% da capacidade, ou seja, com apenas uma câmera. É claro, um rapazinho de 23 anos na época, que assumia a direção artística da emissora, o saudoso veterano Cassiano Gabus Mendes sempre fez questão de desmentir a história: "o doutor Assis era um homem esclarecido, nunca faria isso com o equipamento, não passa de boato do Lima", referindo-se a Lima Duarte, a quem Cassiano atribuía o dom do humor nesses casos.
A programação inicial ia das 18 às 23 horas e era encerrada com o telejornal "Imagens do Dia", onde eram veiculadas imagens feitas em filme e as notícias narradas pelo apresentador. Os primeiros anúncios também eram feitos ao vivo, então já dá pra imaginar a quantidade de erros a que estavam sujeitos. Os primeiros anunciantes foram: Sul América Seguros, Laminação Pignatari e Moinho Santista.
Foi nesse clima de improviso que a TV brasileira nasceu do rádio, ao contrário da norte-americana, que veio do cinema. Mas logo foi tomando forma e nascendo célebres programas, como "TV de Vanguarda", o noticioso "Repórter Esso (1952-1970)" que tinha uma edição em cada emissora associada, por não haver ainda uma rede de tv com programação vertical e o precursor do "Show do Milhão", apresentado por J. Silvestre, "O Céu é o Limite".
A primeira telenovela levada ao ar pela Tupi, que, aliás, inventou esse tipo de programa, foi "Tua Vida me Pertence", drama estrelado por Walter Forster e Vida Alves, casal que inaugurou o beijo na telinha: um avanço! A novela era apresentada ao vivo, pois não havia vídeoteipe e sempre em capítulos semanais, devido à complexidade do projeto e da incipiente estrutura televisiva, ainda em formação, flagrante da época. O ano era 1951 e São Paulo contava com cerca de 1000 televisores, boa parte importada pelo próprio Chateaubriand quando do início da TV.
Ainda na década de 50, a Tupi foi responsável pela primeira transmissão externa de uma cidade a outra, com um jogo de futebol ao vivo, da Vila Belmiro, em Santos, cidade do Litoral Paulista, distante 70 km da Capital, onde estava a sede da emissora. Para isso, os engenheiros da emissora montaram um "link" na Serra do Mar, que retransmitia o sinal para São Paulo.
Primeira câmera RCA, operada pelo primeiro camera-man da América Latina, Walter Tasca.
Se na primeira década a pioneira foi líder absoluta, a década de 1960 trouxe o aprimoramento da concorrência, o que exigia mais dos profissionais de cada canal. A primeira mudança na Tupi foi a troca do sinal, de 3 para 4; o motivo: os próprios Associados fundaram a TV Cultura no canal 2, causando interferência nas duas Associadas. A mudança resolveu o problema porque os canais 4 e 5 (TV Paulista, depois TV Globo) possuem um intervalo de onda maior e não se juntam.
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INCIDENTE EM ANTARES (1994)
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Na noite em que os sete mortos são abandonados em frente ao cemitério de Antares, Quitéria Campolargo (Fernanda Montenegro) é a primeira a despertar para o mundo dos vivos.
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Veja online
quinta-feira, 26 de abril de 2007
NÁDIA LIPPI
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MODA - Faça como Nádia Lippi: use camurça no verão!
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Revista TV Contigo! (1981)
quarta-feira, 25 de abril de 2007
terça-feira, 24 de abril de 2007
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A maioria das fotos e reportagens postadas neste blog são scaneadas pelo próprio autor do blog. Algumas fotos, entretanto, são enviadas por amigos e colaboradores ou encontradas na internet sem nenhuma referência.
O "Memória da TV" sempre fez questão de citar a fonte das fotos, bem como de prestar um agradecimento a seus colaboradores. Quem fez parte do grupo "Memória daTV" (yahoo) sabem bem disso. Jamais tivemos a intenção de ser indelicados ou descumprir "um acordo de gentilezas" existente entre os sites amigos da internet.
Se algum material postado neste blog pertencer a algum outro site, por favor, entre em contato (utilize o link "comentários" existente em cada postagem) e a fonte será imediatamente citada, como de costume. Aproveito a ocasião para sugerir aos demais sites sobre televisão que coloquem o seu endereço ou o logo nas fotos, evitando que as fotos "se percam" na internet, sem que tenham nenhuma referência. Peço desculpas por postagens anteriormente feitas sem a citação do site de origem. Não foi má fé, mas desconhecimento da fonte.
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MEMÓRIA DA TV
DANCIN' DAYS - O CASTIGO DE YOLANDA
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Revista Ilusão (1979)
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CLIQUE PARA VER MAIS MATERIAL SOBRE ESTA NOVELA
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segunda-feira, 23 de abril de 2007
sábado, 21 de abril de 2007
REGINA DUARTE SE PREPARA PARA VIVER "JOANA"
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Revista Manchete (1984)
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Retirado do site Balaio de Carl Ole
quinta-feira, 19 de abril de 2007
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VALE TUDO
Afonso (Cássio Gabus Mendes) flagra Maria de Fátima (Glória Pires) e César (Carlos Alberto Riccelli) na cama.
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Maria de Fátima curte seus últimos momentos de paz ao lado do amante César.
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VER VÍDEO
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terça-feira, 17 de abril de 2007
segunda-feira, 16 de abril de 2007
CORAÇÃO ALADO
CATUCHA PERDE A CARTA QUE INOCENTA JUCA E KARANY!
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VER MAIS MATÉRIAS SOBRE ESTA NOVELA
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Renata Dumont - Tereza Rachel na novela "Louco Amor" (1983).
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A embaixatriz Renata Dumont é a falsidade em pessoa. Tudo na vida dessa mulherzinha é fake, a começar pelo nome. A posuda aí, da foto ao lado, foi registrada como Agetilde Rocha. Isso mesmo! Junção do nome do pai (Agenor) com o nome da mãe (Matilde). Existe coisa mais brega para uma mulher de tanta classe? Eu, hein!
Teve uma vida de aparências ao lado do santo marido, o embaixador André Dumont, e só semeou ódio e desprezo da relação com seus filhos Felipe e Patrícia.
Com o cunhado Edgar e sua esposa Gisele as coisas não foram muito diferentes.
Renata foi uma perfeita vilã dos folhetins de Gilberto Braga: ambiciosa, mesquinha e dissimulada, comparada somente à Lourdes Mesquita, outra que não vale o sapato que usa. Sempre deixou bem claro que sua posição social não permitia que sua família se envolvesse com pessoas de classe inferior. Por causa de seus princípios a megera fez e aconteceu, pintou e bordou todas! Não é de se espantar que é odiada por todos que a conheceram, que diga-se de passagem, preferem ver o cão chupando manga a terem o desprazer de encontrá-la em seus caminhos novamente. Que curriculum invejável tem essa mulher...
sábado, 14 de abril de 2007
Novela de Sílvio de Abreu
Direção Geral de Denise Saraceni
Rede Globo - 1998
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TORRE DE BABEL
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A PIOR CONSEQÜÊNCIA DA EXPLOSÃO DO SHOPPING FOI O ASSASSINATO DA CRIATIVIDADE DO AUTOR DA NOVELA.
Tudo começou com uma grande ousadia: o ator Tony Ramos, até então o mocinho das novelas, assassinando a mulher logo no primeiro capítulo, Christiane Torloni e Sílvia Pfeifer em cenas de intimidade conjugal e Marcello Antony roubando e matando para sustentar seu vício.
Muita violência e ousadia fizeram de "Torre de Babel", escrita por Silvio de Abreu, uma inovação no horário nobre. Mas tudo que é bom dura pouco, e logo veio a rejeição do público, e como conseqüência, a inevitável queda nos índices de audiência. Os telespectadores não aguentaram a mudança brusca entre a melosa e romântica "Por Amor" e a violenta e brutal "Torre de Babel". A resposta da emissora veio como um raio, e assim foi decretado um homicídio em massa. A fatídica explosão do shopping Tropical Tower deu fim a todos as personagens rejeitadas pelo público, como Guilherme, um dependente químico interpretado magistralmente por Marcello Antony, e o casal de lésbicas Rafaela e Leda interpetado por Christiane Torloni e Silvia Pfeifer, respectivamente. Além disso, Tony Ramos se arrependeu do crime cometido, saiu da prisão e passou a ser um homem de bem.
O estrago estava feito. A explosão do shopping levou pelos ares o melhor da história e deixou apenas destroços do que poderia ser uma grande e inovadora novela das 8. Uma atitude precipitada da emissora podou o talento e a criatividade do grande escritor Silvio de Abreu e fez sua "Torre de Babel" cair no esquecimento, tornando-se apenas mais uma no horário nobre da Globo.
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Guilherme Staush
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VÍDEOS
A abertura de "Torre de Babel" passou a ter uma música mais suave: "Prá Você", na voz de Gal Costa.
BAIXE O VÍDEO (2,9M)
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Clementino (Tony Ramos): flagrante de adultério seguido por homicídio duplo.
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BAIXE O VÍDEO (8,1M)
Rafaela (Christiane Torloni) vê seu irmão Clementino (Tony Ramos).
BAIXE O VÍDEO (3,4M)
Guilherme (Marcello Antony) quer dinheiro de Marta (Glória meneses) para comprar drogas.
BAIXE O VÍDEO (1,9M)
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A explosão do shopping Tropical Tower..
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BAIXE O VÍDEO (9,1M)
MARCELO IBRAHIM - A MORTE DO "RAMBO BRASILEIRO"
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Revista Manchete - 1986
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Retirado do site Balaio de Carl Ole
Aracy Balabanian e Sérgio Cardoso em "Antônio Maria" (1968).
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Agradecimento: Miguel Andrade
quinta-feira, 12 de abril de 2007
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Novela de Ana Maria Moretzsohn
Direção geral de Márcio Waismann
Band - 1996/97
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COMÉDIA ROMÂNTICA COM DESFECHO PARA LÁ DE FELIZ
Texto escrito por Lílian Fernandes, publicado pelo jornal O GLOBO (23/02/1997).
Chegam ao fim as gravações de 'Perdidos de amor'. Passou tão rápido que nem deu para cansar. Esta semana serão gravados os últimos dos 150 capítulos de "Perdidos de amor", que irão ao ar no fim de abril. A audiência, que até agora está na média de três pontos, ficou aquém do esperado, mas o prestigio da trama reafirmou o talento da autora, Ana Maria Moretzsohn, e incentivou a Bandeirantes a continuar investindo em teledramaturgia. Depois de dois fracassos consecutivos, "A idade da loba" e "O campeão", a emissora contabiliza um sucesso modesto, mas animador.- Esperávamos uma audiência de cinco ou seis pontos, mas o que houve é normal, uma vez que estamos reimplantando a dramaturgia. Já sabíamos também que a novela não daria retorno financeiro, mas ela foi boa, e teve repercussão inclusive junto à critica - pondera o diretor-geral da emissora, Rubens Furtado.Em lugares como Florianópolis, "Perdidos de amor" atingiu oito pontos. Por conta da repercussão, Ana Maria Moretzsohn foi convidada a assumir a supervisão do núcleo de dramaturgia da Bandeirantes. A idéia da direção, cujos três últimos folhetins foram realizados pela produtora independente TV Plus, é voltar a fazer novelas o quanto antes.Ana Maria, aliás, é só satisfação. Depois de 11 anos trabalhando na Globo, ela celebra seu primeiro vôo solo. Até então, só havia assinado uma única novela como autora: "Lua cheia de amor", em parceria com Ricardo Linhares.- Fiz o que eu queria, uma comédia romântica, o que estava fazendo falta na TV. E a novela foi muito vista e obteve prestígio na mídia - diz.O elenco também não tem do que se queixar. Principalmente a protagonista, Christine Fernandes, que até então só fizera pequenos papéis na Globo. Graças a "Perdidos", ela já foi sondada novamente pela emissora e estuda uma proposta da Bandeirantes.- Pude provar que consigo segurar uma protagonista. Fiz uma personagem rica e com muito humor - diz a atriz.Seu par romântico, Cláudio Lins, cuja primeira novela foi "História de amor", ficou igualmente satisfeito:- O trabalho teve um resultado acima do esperado. Aprendi muito - conta.O final da trama foi concebido sobre medida para agradar aos românticos. Rodrigo (Cláudio Lins) e Maria Luísa (Christine Fernandes) terão seu primeiro filho. Tiana (Lyla Colares) reconquistará Otávio (Paulo Figueiredo) e ficará grávida. Assim, Vivian (Paula Burlamaqui) e Pedro Henrique (Lugui Palhares) voltarão a ficar juntos, e se tornarão pais de uma menina. Quintino (Jonas Bloch) e Lali (Lucinha Lins) também se acertarão.Os vilões têm destinos diferentes: enquanto Ângela (Ester Góes) foge para o exterior, Fernando (Diogo Infante) é preso. A última cena foi reservada para Jéssica (Carol Machado), que lança um livro sobre a vida de Pedro Henrique. Depois. disposta a escrever a biografia de uma socialite, ela parte com os pombinhos Tony (Miriam Freeland) e Dalton (Carmo della Vecchia) para a Arábia.
Fonte: Banco de Dados TV-Pesquisa
Revista TV Contigo! (1997)
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VÍDEO
A abertura da novela "Perdidos de Amor".
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BAIXE O VÍDEO (4,5M)
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A Globo/Somlivre lança este mês o DVD da minissérie "Riacho Doce" (1990), escrita por Aguinaldo Silva e Ana Maria Moretzshon, baseada no romance homônimo de José Lins do Rêgo e dirigida por Paulo Ubiratan, Reynaldo Boury e Luís Fernando Carvalho. O elenco tem Vera Fischer, Carlos Alberto Riccelli, Fernanda Montenegro e Luiza Tomé, entre outros. Uma magnífica minissérie com belíssimas cenas gravadas em Fernando de Noronha, uma excelente interpretação de Fernanda e uma caprichada trilha sonora. Uma grata surpresa!
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Sinopse
Até aonde você iria por uma paixão? Riacho Doce, uma pacata vila de pescadores no Nordeste do Brasil. Esse é o cenário de mistérios, traições e de uma paixão sem limites. A bela Eduarda (Vera Fischer) chega na pequena cidade com o marido Carlos (Herson Capri). Lá se encanta com a beleza do lugar e com o pescador Nô (Carlos Alberto Riccelli). Os dois vivem um romance proibido despertando o ódio de Manuela (Fernanda Montenegro), avó de Nô, uma mulher que usa misteriosos poderes para dominar seu neto. Mistérios também fazem parte da vida de Nô que tem o "corpo fechado" por estranhos rituais de magia. Nô e Eduarda vivem em mundos bem diferentes, mas são unidos por uma grande paixão.
No Extra: Making of com duração de 5 minutos, exibido no Vídeo Show na época da estréia da minissérie.
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Informações Adicionais
Ano de Lançamento: 2007
Distribuidora: Som Livre
Duração: 1020 minutos
País/Ano de Produção: BRASIL / 1990
Peso: 520 g
Faixa Etária: Recomendado para Maiores de 12 Anos
Áudio: Dolby Digital 2.0
Idioma: Português
Formato da Tela: Full Screen
Processo Digital: Ntsc
Extras: Making-of